Grandes religiões prometeram vida eterna, mas em uma era de uma ciência emergindo com exigências de provas físicas verificáveis; muitos religiosos desejavam evidências tangíveis dos clamores da religião, particularmente dos clamores de uma vida após a morte.
Tal evidência aparente surgiu em Hydesville, Nova York, em 1848, eu uma casa modesta que tinha uma reputação de ser assombrada. Ali ocorreu o evento que lançou o movimento conhecido como "espiritualismo moderno", para distingui-lo de antigas crenças históricas sobre a vida após a morte.
A casa dos Fox, de um antigo cartão postal da época:
A família tinha 3 filhas adolescentes que afirmavam ouvir ruídos estranhos de estalos à noite. As meninas pensaram que um fantasma poderia estar produzindo os ruídos, então elas tentaram responder batendo palmas. Elas logo desenvolveram um código para se comunicar com o fantasma de um mascate, que há muito tempo tinha visitado a casa e tinha sido assassinado lá. Um esqueleto encontrado mais tarde no porão parecia confirmar isso. Naturalmente, isso atraiu muita atenção para o local.
As irmãs Fox:
Logo outros, agora conhecidos como médiuns, imitando o modo, começaram a se comunicar com os mortos, cobrando por seus serviços ou aceitando doações. Sessões foram conduzidas em salas escuras ou semi-escuras com os participantes sentados ao redor de uma mesa. Às vezes, a mesa era balançada ou inclinada, os participantes (sentados) podiam sentir uma brisa fria em ser rostos, flores frescas (mesmo fora de época) se materializavam do nada em cima da mesa. Instrumentos musicais tocavam misteriosamente. O médium, algumas vezes, sobre o controle do espírito, falava retransmitindo mensagens de um morto querido. Outros métodos de comunicação espiritual incluíam a escrita em recipientes lacrados e imagens que apareciam gradualmente em telas que estavam previamente em branco.
Céticos suspeitavam de que isso nada mais era que engano e fraude. No entanto, a crença na capacidade de se comunicar com os mortos cresceu rapidamente, tornando-se uma religião organizada chamada Espiritualismo. O Espiritualismo floresceu até o século 20, e ainda existe nos dias de hoje.
Suspeitas de que os fenômenos das sessões espiritualistas eram fraudulentas foram reforçadas quando Margaret Fox confessou a fraude. Em 21 de outubro de 1888, Margaret apareceu diante de uma platéia de 2.000 pessoas para demonstrar como ela tinha, fraudulentamente, produzido as batidas do "espírito". Havia uma pequena pinha em forma de plataforma há seis centímetros acima do chão, Margaret produziu estalos audíveis em todo o teatro dobrando a junta dos pés! Doutores da audiência subiram ao palco para verificar a fonte do som.
Margaret confessou que ela e sua irmã usaram esse e outros métodos para produzir as batidas. Às vezes, elas usavam uma maçã em um fio, arrastando-a no chão atrás dos móveis. Sua confissão mostrou que todo o movimento espiritualista foi fundada em eventos fraudulentos.
As revelações de Margaret indignaram os espiritualistas. Eles simplesmente se recusaram a aceitar a validade de sua confissão. Henry J. Newton, presidente da The First Spiritual Society of New York, disse:
"A idéia de afirmar que 'batidas', não vistas, podem ser produzidas com as articulações dos pés! Se ela diz isso, mesmo em relação a suas próprias manifestações, ela está mentindo! Eu e muitos outros homens, da verdade e da posição, testemunhamos por nós mesmos e por nossas irmãs, circunstâncias em que era absolutamente impossível ser a menor fraude."
Margaret escreveu uma história assinada, que foi publicada no The New York World em 21 de outubro de 1888. Ela disse:
"O espiritualismo é uma fraude e um engano. É um ramo da prestidigitação, mas tem que ser estudado minuciosamente para alcançar a perfeição."
Texto traduzido do pesquisador Donald Simanek. Livro: "Science Askew"
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