Em 1953, o mágico
John Mulholland, um dos mais famosos do seu tempo, foi convidado para produzir manuais para a CIA para que seus agentes pudessem repassar documentos com a máxima descrição, esconder pequenos objetos e ainda conseguir provas. Durante anos estes
truques de espionagem foram
largamente utilizados pela CIA.
Tratava-se de parte de um projeto supersecreto da CIA. Para manter a confidencialidade, nas correspondências com o mágico eram utilizados peudônimos, empresas de fachada e caixas postais anônimas. Mulholland produziu 2 manuais: "
Algumas aplicações operacionais na arte da fraude" e "
Sinais de reconhecimento".
Trabalhou também na "aplicação das técnicas da mágica em operações clandestinas, incluindo remessa furtiva da materiais; movimentos enganosos e ações para encobrir atividades normalmente proibidas, para influir nas escolhas e percepções de outras pessoas; diversas formas de disfarce; sistemas secretos de sinalização etc."
Em 2007 a agência americana permitiu a divulgação dessas informações. Em 2010, Robert Wallace, um agente aposentado da CIA, e atualmente pesquisador de história da inteligência americana, escreveu em coautoria o livro: "
CIA - Manual oficial de truques e espionagem".
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