(Ilustração - Morton aplicando a primeira anestesia - Massachusetts General Hospital)
Na época em que Morton realizou a primeira demonstração pública da anestesia geral, utilizou o éter etílico como único agente anestésico. Assim a anestesia inalatória com éter se manteve por muito tempo como a única técnica de anestesia geral. Na seqüência surgiram o thiopental, o pentotal e outros barbitúricos.
Desde o início dos anos noventa, milhares de pacientes têm optado pela hipnose - como substituto ou (mais tipicamente) complemento da anestesia - numa vasta gama de procedimentos cirúrgicos, desde a reparação de hérnias até a remoção de tumores. No Hospital Universitário de Liège, na Bélgica, uma equipe de médicos liderados pela Dra. Marie-Elisabeth Faymonville, já registrou mais de 5.100 cirurgias realizadas com hipnosedação, uma técnica desenvolvida por Faymonville que substitui a anestesia geral com a hipnose, anestesia local e um sedativo leve. "Os pacientes nos contam que é uma experiência muito especial", afirma Faymonville. "Hoje somos procurados por pessoas que estão vindo de todas as partes do mundo."
A hipnose foi usada pela primeira vez como anestésico cirúrgico em 1845, na Índia, mas foi rapidamente abandonada com a introdução do éter no ano seguinte. A prática degenerou-se através das décadas seguintes, tornando-se, pelo menos aos olhos da opnião pública, pouco mais do que um truque de salão. Em 1958, a hipnose foi sancionada pela American Medical Association para uso na medicina e na odontologia. Desde então, médicos têm usado a hipnose para auxiliar no alívio de enxaquecas, depressões, ansiedade, dor crônica causada pelo câncer, etc.
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