Friday, May 4, 2012
J. Randall Brown - Mentalista da Era Vitoriana
Randall J. Brown era um mentalista americano da Era Vitoriana, e foi um dos primeiros mentalistas populares dos EUA. Nascido em Minneapolis, Minnesota, Brown era um artista de palco e um dos primeiros defensores da muscle reading (leitura muscular), às vezes chamado de "leitura da mente por contato" ou "Cumberlandism" Stuart Cumberland (embora o ato de Brown seja predecessor de Cumberland). O próprio termo "muscle readind" foi cunhado por uma série de artigos sobre as habilidades de Brown.
Brown combinou elementos de jogos e sessões espiritualistas tradicionais (séances). Um dos atos que era sua marca registrada era instruir a platéia a escolher, enquanto ele estava fora da sala, um assassino, uma vítima e algo na sala para ser a arma do crime. Brown retornava, pegava um membro da platéia pelo pulso, e o fazia levar fisicamente aos 3 enigmas "lendo" a resistência muscular (ou falta dela) do membro da audiência enquanto conduzía-o pelo salão. Muito de seus atos consistiam em variações sobre encontrar coisas que ele não poderia saber a localização. Embora um especialista em leitura muscular, Brown descrevia seus truque para sua audiência como "leitura da mente".
Brown foi muito famoso na década de 1870, atraindo a atenção nacional americana com seus feitos. Ele foi descrito em um artigo como manter o povo americano "pela nuca, controlando a imprensa absolutamente, como um Napoleão ou um Czar". Entre as pessoas que viveram através do progresso e das maravilhas da Segunda Revolução Industrial, Brown ajudou a criar a impressão popular de que a telepatia era uma habilidade real que estava próxima do desenvolvimento.
Ele foi objecto de muitas investigações e jornalismo pela neurologista americano George M. Beard. Em 1874, Beard - irritado que as habilidades de Brown causavam tanta excitação e atenção na comunidade científica - testou e examinou as afirmações de Brown no New Haven music hall, e (corretamente) deduziu que as habilidades de Brown eram, de facto, devido à leitura muscular e não "transmissão de pensamento", como afirmava Brown. Beard também escreveu uma série de artigos jornalísticos sobre esse efeito, mas estes foram ignorados tanto pelo público popular como por seus pares científicos. Vários assistentes de palco de Brown (como Washington Irving Bishop) levaram o conhecimento que adquiriram trabalhando com Brown e construíram rentáveis carreiras solo com sua arte.
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