Saturday, October 6, 2012

Região frontal do cérebro atua no preconceito contra eventos adversos



Ao formar crenças e valores, a maioria das pessoas tende a incorporar notícias boas e a ignorar as ruins. Agora, um novo estudo internacional descobriu que uma região específica do cérebro é responsável pelo preconceito contra tudo o que é negativo.

Os resultados estão descritos na revista "Proceedings of the National Academy of Sciences" (PNAS), da Academia Americana de Ciências.

Esse comportamento inerente ao ser humano é capaz de reduzir o impacto social de informações desfavoráveis, mas, por outro lado, acaba gerando "bolhas de otimismo", como a que estourou no sistema financeiro mundial em setembro de 2008. Antes de a crise vir à tona, economistas e analistas de vários países haviam ignorado diversos sinais de que o mercado imobiliário dos EUA entraria em colapso, levando a um efeito dominó no restante do globo.

A pesquisadora Tali Sharot e colegas – da University College de Londres, da Universidade da Pensilânia, nos EUA, da Universidade Livre de Berlim e da Universidade Humboldt de Berlim, na Alemanha – avaliaram 30 voluntários saudáveis, divididos em três grupos. Eles foram submetidos a uma estimulação magnética transcraniana, método não invasivo e indolor que aplica ondas eletromagnéticas no cérebro.

Os cientistas descobriram que uma área chamada "giro frontal inferior" (IFG, na sigla em inglês), localizado na parte da frontal da cabeça, pode estar envolvida na assimilação de coisas boas e na rejeição das ruins.

A região foi estimulada e, depois, os autores pediram aos participantes para estimarem a probabilidade de experimentar 40 eventos adversos na vida – desde um roubo de carro até uma doença de Alzheimer. Após as respostas, os indivíduos ficaram sabendo da probabilidade média de aquelas situações acontecerem a uma pessoa com perfil socioeconômico parecido ao deles.


Em seguida, os voluntários foram solicitados a recalcular a estimativa, e os pesquisadores observaram que aqueles que receberam estímulos no lado esquerdo do IFG apresentaram uma tendência maior a incorporar notícias ruins em suas crenças, enquanto os que receberam estimulação na parte direita ou fizeram parte do grupo de controle mostraram o comportamento típico.

Apesar disso, interromper a parte esquerda do IFG não alterou processos como o aprendizado e a tomada de decisões, segundo os autores.

Artigo original: G1

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Área do cérebro é responsável por ignorar notícias ruins

Friday, October 5, 2012

Mind Map é de uma ferrameta visual para memorização. Pode ser utilizada para concursos, reuniões de brainstorms, e na resoluções de problemas. 



O sistema de diagrama dos mapas mentais  (Mind Map) funciona como uma representação gráfica das idéias que se organizam em torno de um determinado foco. Os mapas mentais funcionam exatamente como o cérebro, segundo Tony Buzan (idealizador da ferramenta). Quando um mapa mental é elaborado, cada parte do mapa é associada com o restante, criando conexões entre cada conceito.

A idéia é externalizar como está dentro da sua cabeça. Como nossa memória é associativa, tudo fica mais fácil de memorizar com esta simples técnica.

O vídeo abaixo ensina a construir um Mind Map, a visualização deta imagem é perfeita para se praticar um discurso.




Como criar um Mind Map

1 - Coloque o centro da idéia na parte central da folha;
2 - Idéias conectadas são ligadas por flechas;
3 - Detalhes dessa idéias são ligadas por palavras chaves

De preferência, use canetas ou lápis coloridos para facilitar a visualização da imagem.

Use figuras sempre que puder, e quanto mais importante for o conceito mais visual ele deve ser.
Alguns exemplos aqui.

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Mind Maps - diagrama de mapas mentais

Thursday, October 4, 2012

Religiões e Hipnose

Wednesday, October 3, 2012

Detento escapa de cela por abertura de 45 x 15 cm

Tuesday, October 2, 2012


Temos visto nesse ano o crescimento que a mágica teve dentro do meio de comunicação que ainda é mais acessível no Brasil; a televisão, fico muito feliz com essa propagação da arte mágica, mas é claro que tem o lado negativo também, mas isso não tira o mérito dos mágicos brasileiros e nem vou postar sobre isso.


Um dos motivos para esse crescimento fantástico é o alto nível de qualidade dos nossos mágicos que estão constantemente se atualizando, criando novos efeitos, adaptando números já existentes e colocando o seu estilo brasileiro nas suas apresentações, podemos assistir a uma variedade de estilos: o mentalista, o radical, o tradicional e o estilo que mais vem ganhando espaço ultimamente: a mágica com humor.


Praticamente todas as emissoras aderiram ao ilusionismo ou mágica (como preferir) SBT, Record, Rede Tv, Band e até mesmo a Globo se rendeu aos mistérios da mágica, em especial o Fantástico que volta e meia lança um quadro onde existe técnicas de ilusionismo(uma forma também de se redimir após a revolta dos mágicos ao quadro do Mister M), enfim a mágica brasileira está crescendo. É claro que ainda estamos engatinhando e tem muito o que se aprender, principalmente no que se refere a criação de números originais e estilos próprios.


Tempos atras esperávamos meses ou até anos para ver um bom mágico brasileiro se apresentando na TV, hoje temos toda semana um artista levando seus mistérios para a telinha, é claro que esquecerei de algum nome por isso já pelo desculpas antecipadas mas gostaria de citar alguns que têm se destacado como por exemplo meu amigo Karllos Della Re, Felipe Barbieiri, Gustavo Vierini, Rafael Titonelly,Gurguren, Ambrósio dando sua assessoria especial ao Della Re, Pyong, Mario Kamia,Bianconi e claro muitos outros da mesma importância que se fosse elencar aqui não caberia na postagem, em nome dos mágicos e do público brasileiro gostaria de agradecer a vocês amigos e parceiros pelos momentos mágicos incríveis que têm nos proporcionado, continuem com esse profissionalismo e lembrando sempre que um mágico nunca é perfeito ele sempre tem que melhorar, a mudança é responsável pela constante qualidade do trabalho. Vocês merecem todos os aplausos recebidos, parabéns. Ahhh, e de antemão já vou avisando que mágico Monsil também está se preparando muito para integrar essa lista ai, em breve estarei nas telinhas levando nossa amada mágica aos lares brasileiros. 


PARABÉNS MÁGICOS BRASILEIROS 

Espaço Mágico na TV brasileira

Dicas para se detectar um mentiroso

Monday, October 1, 2012

O Magic in Rio é o festival internacional que acontecerá no Rio de Janeiro nos dias 15, 16, 17 e 18 de Novembro.

Programação (resumida)


15/11/2012 (quinta-feira)

10:00 as 13:00 Workshops pagos (Manipulação e Sombras Chinesas)
11:00 - Abertura da feira mágica
15:00 - Conferência Magic Troupe
17:00 - Conferência Marcius e encerramento da exposição
20:00 - Gala Mágica: Apresentação Gabriel Louchard, Dinny , Miguel Pinheiro, Larry e David Sousa - local: Teatro Max Nunes

16/11/2012 (sexta-feira)

09:00 - Abertura da recepção, feira mágica e tenda das adivinhações (Os bilhetes tem que ser reservados na recepção)
10:00 - Abertura da exposição
11:00 - Concurso close-up
14:00 - Conferência Larry, abertura da feira mágica e exposição
18:00 - Concurso Mágica de palco - local: Teatro Max Nunes
20:00 - Gala Mágica: Apresentação Ramon AmaralJordan Gomes, Hipnomastes, Philip Blue, Frederic da Silva e Marcius & Matías Prats - local: Teatro Max Nunes

17/11/2012 (sábado)

09:00 - Abertura da recepção, feira mágica e tenda das adivinhações (Os bilhetes tem que ser reservados na recepção)
10:00 - Abertura da exposição
11:00 - Conferência Hipnomasters
14:00 - Magic Sports, abertura da feira mágica e exposição
15:30 - Tenda das adivinhações (Os bilhetes tem que ser reservados na recepção)
16:30 - Conferência David Sousa
20:00 - Gala Mágica: Apresentação Ramade, Issao, Soma, Yo Kato, Volkcane e Alejandro Muniz - local: Teatro Max Nunes

18/11/2012 (domingo)

09:00 - Abertura da recepção e feira mágica
10:00 - Conferência Volkcane e abertura da exposição
12:00 - Conferência Soma
13:30 - Entrega de prêmios e encerramento
17:00 - Workshops pagos (Repetição do workshop Manipulação)
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Magic in Rio - em novembro

Sunday, September 30, 2012

Como a ciência explica o que chamamos de pressentimento (e por que precisamos dele)


Você vê um amigo de longe e, em questão de pouquíssimos segundos, tem o “pressentimento” de que há algo errado. Quando os dois se sentam para conversar, ele conta que realmente está passando por problemas sérios. Como você sabia? O neurocientista David Eagleman, que dirige o Laboratório de Percepção e Ação do Baylor College of Medicine no Texas, traz uma explicação no livro “Incógnito – As Vidas Secretas do Cérebro”.

Para entender, imagine outra situação: você e outras pessoas estão diante de uma mesa com quatro baralhos. Cada um precisa escolher uma carta a cada rodada – e o que aparecer nela pode significar perdas ou ganhos em dinheiro. Mas há um detalhe: dois desses baralhos têm mais cartas boas (ou seja, fazem você ganhar dinheiro) e dois têm mais cartas ruins. Quem escolhe o baralho é o próprio participante que está tirando a carta. Em todas as rodadas, enquanto toma a decisão, cada pessoa é interrogada sobre quais baralhos acredita serem bons ou ruins. Quanto tempo você acha que levaria para descobrir isso?

Um neurocientista chamado Antoine Bechara e alguns colegas fizeram um experimento exatamente assim em 1997 e descobriram que os participantes precisavam tirar, em média, 25 cartas para sacar quais baralhos eram bons ou ruins.

Mas havia um detalhe: eles também mediram, durante toda a tarefa, as reações elétricas da pele de cada participante – que seriam um reflexo da atividade do sistema nervoso autônomo, responsável pela reação de luta ou fuga, por exemplo. Assim, quando a pessoa se sentisse ameaçada, isso seria indicado por esse medidor.

E foi isso que permitiu uma descoberta espantosa: o sistema nervoso autônomo conseguia decifrar a estatística dos baralhos bem antes que a consciência dos participantes: por volta da 13ª carta. A essa altura, cada vez que um deles estendia a mão para pegar a carta de um baralho ruim, havia um pico de atividade elétrica em sua pele – em outras palavras, uma parte do seu cérebro lhes enviava um sinal de alerta, como que dizendo “Cuidado, cara! Esse baralho vai te fazer perder dinheiro!”.

Mas acontece que a mente consciente dessas pessoas ainda não era capaz de captar a mensagem claramente. Isso se manifestou, então, na forma de um “pressentimento”: elas começavam a escolher os baralhos bons antes mesmo de poderem explicar o porquê.

Esse pressentimento é necessário para fazermos boas escolhas. O experimento foi repetido com voluntários que tinham danos na área do cérebro responsável pela tomada de decisões – o córtex pré-frontal ventromedial. Descobriu-se que essas pessoas não eram capazes de formar aquele sinal elétrico de alerta na pele. Ou seja, seu cérebro não conseguia compreender as estatísticas tão rápido e, assim, não os advertia. Mas, mesmo quando sua mente consciente finalmente compreendeu quais eram os baralhos bons e ruins, eles continuaram a escolher as cartas dos montes errados. Se a sua consciência sabia o que fazer, mas mesmo assim eles não o faziam, isso indicaria que a atividade “escondida” do cérebro (que se manifesta nesse caso na forma do que chamamos de “pressentimentos”), é essencial para a tomada de decisões vantajosas.

Reconhecendo rostos 

O resultado desses estudos condiz com uma descoberta posterior relacionada a pessoas consideradas prosopagnósicas – aquelas que são incapazes de reconhecer rostos. Fazendo essa medição dos impulsos elétricos de sua pele, pesquisadores concluíram que elas apresentavam uma atividade maior quando viam o rosto de uma pessoa que conheciam. Uma parte do seu cérebro ainda era capaz de distingui-los. O problema é que isso não chegava à sua mente consciente.

Voltando ao caso do primeiro parágrafo: o “pressentimento” que você teve em relação ao seu amigo pouquíssimos segundos após olhar para ele provavelmente tem uma explicação parecida. Antes que sua mente consciente sequer tomasse conhecimento de que ele estava ali, é possível que seu cérebro já tivesse analisado sua linguagem corporal e registrado sinais de que havia algo de errado com ele.

Isso ensina que: 

 1) Apesar de sua mente consciente (ou aquilo que você considera você) levar o crédito por tudo, ela sabe muito pouco das atividades todas que rolam na sua cabeça – no máximo, ouve sussurros dela. Mas isso não é um problema porque...
 2) graças a esses “pressentimentos”, podemos tomar decisões vantajosas mesmo sem estarmos conscientes da situação.

Quer tomar a decisão certa? Jogue uma moeda 

Se a nossa mente consciente sabe tão pouco do mundo em comparação com o que está inconsciente, como podemos acessar as informações que não chegam até ela e tomar boas decisões?

O neurocientista David Eagleman dá a dica: pegue uma moeda, determine qual face equivale a qual decisão e vá no cara ou coroa. Não, não é que você vai decidir assim, pelo acaso. O truque é avaliar sua sensação depois que a moeda cair. Caso se sinta levemente aliviado com o resultado, essa é a decisão correta para você. Se, em vez disso, se irritar e achar isso ridículo, talvez devesse escolher a outra opção.

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Artigo original:
por Ana Carolina Prado
Super Interessante 15 de março de 2012
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Pressentimento ou "como percebemos coisas que não sabemos que percebemos"

Friday, September 28, 2012

Nesta rotina eu consegui visualizar exatamente a teoria de Tommy Wonder.





"Há algo muito importante no teatro, é a emoção,
e neste ato*, em cada momento há uma emoção.

A emoção permite ao espectador
 sentir exatamente o que ele está sentindo 
ou o que ele quer passar,
 e permite transportá-lo a experiência da mágica.

É claro que emoção é algo estático, 
cai rapidamente,
é preciso passar de uma emoção para outra.

 E a melhor maneira motor para empurrar uma emoção
é através do conflito.

E em toda esta rotina há o conflito:
o conflito do mundo ao seu redor."

- Tommy Wonder em Visions of Wonder vol.2


*Tommy Wonder se referia a rotina de Cardini (esta), mas é exatamente o que podemos observar nesta soberba execução do Cláudio Mayrink.

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Thursday, September 27, 2012

Por que não participar de programas de talentos

Wednesday, September 26, 2012

Incrível paranormal revela seu "dom"

Tuesday, September 25, 2012

Isoladamente, nenhum gesto ou expressão determina corretamente a confiabilidade de alguém. Mas juntos, esses 4 gestos enviam a mensagem ao cérebro de que a pessoa não é confiável.



Por Tara Parker-Pope
The New York Times Syndicate


De que maneira decidimos em quem confiar? Uma curiosa pesquisa a respeito das interações entre estudantes universitários com um robô procura esclarecer por que confiamos e por que desconfiamos instintivamente de algumas pessoas. Ainda que muitas pessoas presumam que comportamentos como evitar contato visual e inquietação sejam sinais de que uma pessoa esteja sendo desonesta, cientistas descobriram que isoladamente, nenhum gesto ou expressão determina corretamente a confiabilidade de alguém.




Afastar-se, cruzar os braços, tocar as próprias mãos ou a si mesmo são os gestos que passam a imagem de que a pessoa não é confiável.


Entretanto, pesquisadores da Universidade Northeastern, do MIT e da Universidade de Cornell identificaram recentemente quatro comportamentos distintos que, quando juntos, parecem avisar o cérebro humano de que determinada pessoa não é de confiança. As descobertas serão publicadas no mês que vem na revista "Psychological Science" e poderão ajudar a explicar por que gostamos ou deixamos de gostar rapidamente de pessoas que acabamos de conhecer. Mais importante do que isso, a pesquisa pode vir a ser utilizada para desenvolver programas de computador que avaliem rapidamente o comportamento de pessoas em aeroportos e em outros lugares, alertando para riscos de segurança.

(...)

Para ler a pesquisa completa, clique aqui.

Contribuição do meu amigo Sérgio Monteiro

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Pesquisa revela gestos que geram a suspeita de que uma pessoa não é confiável

Monday, September 24, 2012

Incríveis Ilusões de Óptica Animadas!

Sunday, September 23, 2012

"... então o acesso a ferramentas já não é suficiente. Todo mundo tem que competir com acesso a uma câmera, um teclado, uma guitarra. Só porque você sabe como usar um pedaço de software ou um dispositivo não significa que não é um amador que estaria disposto a fazê-lo gratuitamente, ou um que estaria disposto a fazê-lo por menos.

então ... dizer "Como você se atreve" não é mais uma maneira útil de convencer a noiva de seu amigo para se afastar, pedindo para tirar fotos do casamento; ou conseguir o apoio de um local público, para colocar o seu flyer de gala; ou para se manter como uma estrela do rock convidando voluntários para o palco.

... então você deve encontrar e liderar uma tribo, construir uma base de pessoas que querem que você, e somente você, e estariam dispostos a pagar por isso.

... então você precisa desenvolver habilidades e uma reputação dessas habilidades que deixam de maneira clara (o suficiente) para as pessoas que uma solução amadora não seria bom o suficiente, porque você é muito melhor e que vale muito mais.

... então você deve se escolher, e se reservar, e se divulgar, e ficar de pé, e fazer o seu trabalho, e fazê-lo de uma forma para a qual não há substitutos.

É verdade, se alguém quer um trabalho profissional, então ele vai ter que contratar profissionais. Mas também é verdade que amadores estariam felizes em fazer o trabalho que profissionais seriam contratados para fazer, o melhor (e único) caminho para ser pago é redefinir a própria natureza do trabalho profissional.

A escassez é uma grande coisa para aqueles que possuem algo que é escasso. Mas quando a escassez vai embora, você vai precisar mais do que isso."


Seth Godin é um pensador americano, e escritor de livros bestsellers sobre marketing (ciência que estuda produtos e suas relações com os consumidores). Um gênio que prevê, com 10 anos de antecedência, mercados e tendências.

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Saturday, September 22, 2012

Um estudo realizado por cientistas sugere que uma proteína presente no olho humano pode atuar como uma “bússola”, ajudando as pessoas a se orientarem em relação ao campo magnético da Terra.


No experimento, os estudiosos da Universidade de Massachusetts retiraram de moscas da espécie Drosophila melanogaster proteínas chamadas criptocromos, que cientistas já haviam associado à sensibilidade que a mosca e outros animais, como aves migratórias, têm ao campo magnético terrestre.














A proteína extraída de humanos cumpre a mesma função da criptocromo presente nas moscas


Sem as proteínas, as moscas não manifestam a habilidade de navegação com base no campo magnético. Mas quando elas receberam as proteínas retiradas do olho humano, voltaram a ter essa capacidade.

A pesquisa, liderada pelo cientista Steven Reppert e divulgada na publicação científica Nature Communications, reacende a discussão sobre se os humanos, assim como moscas e aves migratórias, também são sensíveis ao campo magnético da Terra no que se refere à orientação.

Bússola humana 

As proteínas criptocromo estão presentes, em uma de suas duas variedades principais (criptocromo-1, a produzida pela Drosophila melanogaster, e criptocromo-2, encontrada nos humanos), em cada animal do planeta. Elas teriam ligação, por exemplo, com o chamado “relógio biológico” dos humanos e de outros animais.

Também já era conhecida a faculdade da proteína de regular a orientação de animais, como borboletas e aves migratórias. A grande descoberta desta pesquisa é que essa proteína presente nos humanos cumpriu a mesma função quando transplantada nas moscas.

Sensibilidade ao campo magnético da Terra 

Nos anos 1980, um estudo do cientista Robin Baker, da Universidade de Manchester, na Inglaterra, concluiu por meio de experimentos com milhares de voluntários que os humanos são, sim, sensíveis ao campo magnético da Terra.

O mecanismo que define essa sensibilidade e permite a orientação nunca foi, no entanto, descoberto. Nos anos seguintes, outros pesquisadores repetiram os experimentos, mas chegaram a conclusões contraditórias.

Ainda que já se saiba que a proteína criptocromo está por trás do senso de orientação em animais, ainda não se conhece o seu mecanismo exato de funcionamento. Segundo Steven Reppert, a dificuldade maior em provar que os seres humanos também têm sensibilidade aos campos magnéticos do planeta é que nós não nos darmos conta se isso acontece ou não.

“Eu ficaria muito surpreso se não tivermos esse sentido (sensibilidade ao campos magnéticos da Terra)”, diz o cientista. “Ele ocorre em vários outros animais. Acho que a questão é mostrar como usamos isso.”

Artigo Original: BBC Brasil

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Célula no olho humano detecta campo magnético da Terra

Thursday, September 20, 2012

Magic show - "Wishing for you to get lots of fish year after year !"

Wednesday, September 19, 2012

É sério: A técnica é conhecida por rumpologia. A vidente Jacqueline Stallone mora no estado da Califórnia.



A americana Jacqueline Stallone promete analisar as pessoas através do estudo de suas nádegas. A partir de fotografias de bumbuns, a vidente diz que consegue "descobrir" segredos e características individuais e fazer previsões para o futuro.
A mulher mora em Santa Monica, no estado da Califórnia.

Jacqueline destaca que a técnica, que é conhecida por rumpologia, consiste em ler as linhas, fendas, cavidades e dobras das nádegas do cliente com o objetivo de compreender seu passado e fazer previsões para o futuro.

Artigo original: G1
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Vidente faz previsões após 'ler' bumbum dos clientes

Monday, September 17, 2012

Nossas memórias são feitas de tudo que passamos na vida: momentos bons, ruins, divertidos, momentos de aprendizado e conhecimento, etc. Porém, por mais que tenhamos passado por tantas coisas, para lembrarmos delas tudo depende do nosso cérebro. E como será que ele consegue guardar esse volume incrível de lembranças?

Nos últimos anos, pesquisadores rastrearam nossa memória até os níveis estrutural e molecular. Eles descobriram que as memórias são armazenadas ao longo de estruturas cerebrais em muitas as conexões entre os neurônios.

Esse armazenamento pode ocorrer de duas maneiras. Memórias de curto prazo são processadas na parte frontal do cérebro em uma região altamente desenvolvida, chamada lóbulo pré-frontal.

Então, a memória de curto prazo é convertida em memória de longo prazo no hipocampo, uma área mais profunda do cérebro. O hipocampo ajuda a solidificar o padrão de conexões que formam uma memória, mas a memória em si depende da solidez das conexões entre as células cerebrais individuais.

Por sua vez, as células do cérebro dependem de proteínas e outras substâncias químicas para manter as suas ligações umas com as outras e se comunicarem.

O hipocampo também grava memórias simultâneas de diferentes regiões sensoriais do cérebro e as liga em um “episódio único” de memória. Por exemplo, você pode ter apenas uma lembrança de um jantar ao invés de várias memórias distintas (da aparência, do cheiro, do som da festa).

As conexões de uma lembrança entre os neurônios podem se tornar uma combinação fixa. Por exemplo, quando você ouve uma música, pode associá-la com algum episódio que lhe aconteceu enquanto você a ouvia.

Em varreduras do cérebro, os cientistas podem ver as regiões diferentes do cérebro “acenderem” quando alguém está recordando um episódio em sua memória. Isso demonstra como elas representam um índice dessas sensações e pensamentos diferentes gravados.

Artigo original: Hype Science

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Viagens mágicas

Sunday, September 16, 2012

Na Londres de 1921, a arrogante e cética Florence Cathcart é famosa por expor fraudes e ajudar a polícia a prender charlatões. Abaixo, o início deste soberbo filme de produção da BBC.




Leia depois de ver o vídeo: O início deste filme é maravilhoso, e nos faz pensar porquê por alguns detalhes. A última cena choca pela veracidade. A mesma mulher que estava sendo enganada pelos vigaristas mostra sua fúria por ter suas falsas esperanças despedaçadas.

Uma outra coisa que chama muito a atenção era a forma como as pessoas entravam em contatos com espíritos no passado e em como elas entram hoje. O Brasil é o país com o maior número de Kardecistas do mundo, apesar da doutrina ter nascido na França. O próprio Allan Kardec fala que começou suas pesquisas por conta dos fenômenos das mesas que levitavam (O Livro dos Espíritos), mágica que era popular em sua época, e que hoje é executada em festas infantis.


Abaixo: Harrry Houdini revelando o método de um charlatão da época.

Na década de 1920, Houdini voltou suas energias para desbancar os auto-proclamados paranormais e médiuns. A formação de Houdini em mágica lhe permitiu expor fraudes que tinham sucesso enganando muitos cientistas e acadêmicos . Ele era um membro de uma comissão científica americana que oferecia um grande prêmio em dinheiro para qualquer meio que conseguisse demonstrar habilidades sobrenaturais. Ninguém foi capaz de fazer isso, e o prêmio nunca foi ganho.

O primeiro a ser testado foi George Valentim de Wilkes Barre, Pensilvânia. Como sua fama como uma "Ghostbuster" cresceu, Houdini foi levado a assistir a sessões em disfarce, acompanhado por um oficial de polícia e um repórter. Possivelmente, o mais famoso por ele desmascarado foi  Mina Crandon, também conhecido como "Margery"Houdini narrou suas façanhas de exposição em seu livro, A Magician Among the Spirits, em co-autoria com o C. M. Eddy, Jr. (sem créditos).

Essas atividades de Houdini custaram a amizade de Sir Arthur Conan Doyle (criador de Sherlock Holmes). Doyle, um firme crente no espiritismo, em seus últimos anos, recusou-se a acreditar em qualquer das denúncias de Houdini. Doyle chegou a acreditar que Houdini era um médium espírita poderoso, e tinha realizado muitas das suas façanhas por meio de habilidades paranormais e estava usando essas habilidades para bloquear aqueles que por outros meios poderiam "desbancá-lo" (ver Conan Doyle, The Edge of The Unknown , publicado em 1931). Esta discordância levou esses dois homens a se tornarem antagonistas públicos e fez com que Sir Arthur visse Houdini como um inimigo perigoso.


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Friday, September 14, 2012

Vou compartilhar aqui um vídeo da HDNet e um artigo da BBC Brasil sobre Daniel Kish. Conheci pessoalmente cegos que, usando o mesmo método, descreviam os ambientes com detalhes. Este é capaz até de andar de bicicleta.




BBC Brasil, setembro de 2012

Daniel Kish é completamente cego desde que era um bebê, mas isso não o impediu de levar uma vida incrivelmente ativa que inclui realizar trilhas e praticar mountain bike.

Para se embrenhar essas atividades, ele desenvolveu uma forma de ecolocalização humana utilizando ondas sonoras para construir um retrato mental do que o cerca.

Seu método envolve estalar a língua contra o céu de sua boca. Quando Daniel Kish estala a sua língua, o mundo responde.

Carros, árvores, portas, postes na calçada, todos são identificados e mapeados em seu cérebro usando informações obtidas a partir do som que ecoa de uma série de estaladas de língua que ele faz duas ou três vezes por segundo.

Desde a infância, o jovem californiano desenvolveu uma espécie de técnica de sonar que permitiu que ele se locomovesse recorrendo à repetição de estaladas de língua. Essa técnica fez com que ele ficasse conhecido como ''homem-morcego'', um apelido que ele aprecia.

''É o mesmo processo usado por morcegos'', afirma. ''Você envia um som ou uma chamada, e ondas sonoras são ondas físicas, elas rebatem em superfícies físicas.''

''Assim, se uma pessoa está estalando a língua e está ouvindo as superfícies ao seu redor, ela é capaz de ter um senso instantâneo da posição destas superfícies."

Definindo formas


Os ecos são provenientes das estaladas de Kish e oferecem-no informações sobre a distância, tamanho, textura e densidade de um objeto. É o suficiente para que ele possa diferenciar, por exemplo, uma grade de metal de uma grade de madeira.

''Não é que eu seja capaz de diferenciar o metal da madeira, mas posso diferenciar a composição dessas estruturas. Por exemplo, uma cerca de madeira costuma ter uma estrutura mais espessa do que uma estrutura de metal e, quando a área é muito silenciosa, a madeira tende a refletir um som mais vívido do que o som do metal''.

Além de servir para que ele se guie e pratique esportes, Kish diz que sua técnica permite que ele aprecie a beleza das coisas ao seu redor.

''É possível obter um senso de beleza ou de aridez ou do que quer que seja a partir do som, bem como do eco. Mesmo arquitetura tem alguma distinção. É possível estalar a língua em direção a um prédio, por exemplo, e ouvir de volta se o prédio é ornamentado ou se não conta com ornamentos."

Em 2011, uma equipe de cientistas do Canadá escanearam os cérebros de dois voluntários cegos que se diziam capazes de realizar ecolocalização e duas pessoas com vista que não tinham o mesmo dom.

Durante o teste, os participantes ouviram duas gravações - uma contendo ecos e outras em que os ecos foram retirados.

Cérebros ativos


Os escâneres dos cérebros dos participantes revelaram atividades no sulco calcarino, parte do cérebro associada ao processo de visão, mas apenas no caso dos cegos que ouviam as gravações com ecos.

Nenhuma atividade em especial foi notada no córtex auditivo destes participantes. Um dos cientistas, Lore Thaler, afirmou: "Nós não sabemos exatamente o que eles estão vendo, mas eles seguramente estão usando a parte do cérebro que as pessoas com visão usam para enxergar."

Kish agora dedica boa parte de seu tempo a treinar outras pessoas nesta técnica, que ele chama de FlashSonar. Mais de 500 estudantes em pelo menos 25 países já realizaram o curso que é oferecido por uma organização sem fins lucrativos chamada
World Access for the Blind (Acesso Mundial para os Cegos).

Artigo Original - aqui
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Ecolocalização Humana

Thursday, September 13, 2012

O Mundo Iluminado pela Ciência - Teaser

Wednesday, September 12, 2012

Alguns pesquisadores acreditam que certos animais usam bússolas internas próprias para se localizar nas migrações e grandes deslocamentos. Mas, para algumas pessoas, isso é pura fantasia. Agora, há boas evidências de que muitas espécies – incluindo pombos, tartarugas, galinhas, ratos, e possivelmente o gado – podem detectar o campo geomagnético da Terra, às vezes com uma precisão surpreendente.


Caroline Williams para NewScientist

As jovens tartarugas-cabeçudas, por exemplo, lêem o campo magnético da Terra para ajustar a direção em que nadam. Com a ajuda do sensor magnético, elas ficam sempre em águas quentes durante a primeira migração ao redor da borda do Atlântico Norte.

Com o tempo, elas parecem construir um mapa magnético mais detalhado, aprendendo a reconhecer as variações na intensidade e direção das linhas de campo, que são posicionadas mais acentuadamente em direção aos pólos e mais planamente no equador magnético.

O que não se sabe, entretanto, é como elas sentem o magnetismo. Parte do problema é que os campos magnéticos podem atravessar os tecidos biológicos sem os alterar, de modo que os sensores poderiam, teoricamente, estar localizados em qualquer parte do corpo. Além disso, a detecção poderia não precisar de uma estrutura especializada para isso, mas acontecer a partir de uma série de reações químicas.

Mesmo assim, muitos pesquisadores acreditam que os receptores magnéticos existem na cabeça das tartarugas e de outros animais. Eles poderiam ser baseados em cristais de magnetita, que se alinham com o campo magnético da Terra. Esse mineral já foi encontrado em algumas bactérias e em peixes como o salmão e a truta-arco-íris – que também parecem controlar o campo magnético da Terra à medida que migram.

Mas como uma tartaruga sabe o caminho correto em uma viagem de 14 mil quilômetros pelo oceano a partir dessa hipótese? Alguns pesquisadores apostam que a cabeça do animal seria puxada para o lado correto. Imagine que você está nadando, e quando você vai para o leste, a sua cabeça é puxada para o oeste – é mais ou menos essa a sensação que sentiriam as tartarugas.

Essa é uma das possibilidades. A outra é que pode haver fotopigmentos nos olhos dos animais, conhecidos como criptocromos, que detectam o campo magnético quimicamente e fornecem “dicas visuais” que podem ser usadas como uma espécie de bússola. Se for assim, o animal poderia ver o campo magnético através de padrões de mudanças, como um conjunto de luzes ou cores que se alteram dependendo da direção.

Há algumas evidências de que este pode ser o caso, pelo menos em alguns tipos de animais. Os criptocromos são encontrados na retina de aves migratórias e parecem ser ativados quando as aves estão voando e usando o campo magnético. Além disso, as células contendo criptocromo se conectam com uma região do cérebro que, quando removida, impede a habilidade da ave navegar pelo campo magnético.

Até descobrirmos como esses animais detectam o campo, infelizmente não chegaremos nem perto de saber o que eles vêem e sentem. Mas há um fio de esperança em chegarmos a uma conclusão, com a recente descoberta de que moscas de fruta e peixes-zebra podem detectar campos magnéticos.

Seus cérebros menores e menos complexos tornarão os estudos mais simples do que os que são feitos com as tartarugas selvagens e pombos. Quem sabe, em breve, descobriremos que espécie de bússola ou mapa está presente (e bem escondida) no corpo dos animais.

Artigo original - aqui
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Como os animais navegam pelo campo magnético da Terra

Tuesday, September 11, 2012

A teoria tradicional diz que a depressão é uma deficiência de serotonina – um neurotransmissor relacionado a funções como o humor, o sono e o apetite – e, para combatê-la, tudo o que os antidepressivos fazem é aumentar a quantidade dessa substância no cérebro. Mas duas questões nessa teoria intrigam os cientistas há algum tempo. A primeira é que, pouco depois de tomar esses remédios, o cérebro já está cheio de serotonina e, no entanto, nada acontece. O segundo é que os efeitos esperados só vão aparecer um mês depois. Um mês é exatamente o tempo que o cérebro leva para produzir novos neurônios e fazê-los funcionar. Foi daí que se suspeitou que existe uma relação entre a depressão e a queda na produção de novas células no cérebro.

Outros indícios reforçaram a hipótese: o estresse – um dos principais fatores que desencadeiam a depressão – também inibe a neurogênese (nome para a produção de células novas no cérebro), como se o cérebro estivesse mais preocupado em sobreviver ao fator estressante que em produzir neurônios para o futuro. Mas a primeira evidência concreta veio em 2000, quando cientistas americanos mostraram que os principais tratamentos antidepressivos aumentam a neurogênese em ratos adultos. No ano seguinte, percebeu-se também que bloquear o nascimento de neurônios em ratos tornava ineficazes os antidepressivos. Agora a esperança é encontrar uma forma de estimular a neurogênese e, com isso, aliviar a depressão. Ao que indicam esses estudos, essa doença pode não ser só um estado de tristeza, mas, sim, o efeito da falta de neurônios novos e da conseqüente perda da habilidade de se adaptar a mudanças.



Texto adaptado da Superinteressante de 2006.
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Depressão não é tristeza?

Monday, September 10, 2012

Wayne Hoffman on Phenomenon

Sunday, September 9, 2012

O artigo é de 2006 da Superinteressante, mas não perde em nada em atualidade.

Ao decifrar alguns mecanismos da nossa mente, os pesquisadores estão encontrando maneiras de realizar coisas que antes pareciam impossíveis. O resultado é uma revolução como nenhuma outra, capaz de mudar não só a maneira como entendemos o cérebro, mas também a imagem que fazemos do mundo, da realidade e de quem somos nós.


Adaptado do texto de Rafael Kenski
SuperInteressante Junho de 2006

Mudar a própria forma

Os dedos da mão esquerda de um violinista fazem todo tipo de movimentos. Já os da mão direita fazem só um: segurar o arco, algo importante, mas simples. Todas essas ações são coordenadas pelo córtex motor, uma fatia acima da orelha que possui um mapa de todo o corpo: um pedaço coordena o pé, outro, a perna, e assim vai até a cabeça. Quando os cientistas analisaram esse mapa em violinistas, repararam em algo curioso: a região que comanda os dedos da mão esquerda é maior do que a da direita. O cérebro se adapta ao estilo de vida do seu dono.

Regenerar suas partes

Em 1998, cientistas provaram que o cérebro produz, sim, novas células ao longo da vida – num processo batizado de neurogênese. Caía um dos mais arraigados mitos da ciência. Desde então, descobrir como surgem novos neurônios e para que eles servem se tornou um dos temas mais quentes da neurociência. É possível que dessas pesquisas saiam formas de curar doenças como depressão e Alzheimer, retardar o envelhecimento e até garantir um melhor funcionamento do cérebro para pessoas saudáveis.

Mover objetos

O seu corpo, ao que parece, é muito pequeno para conter uma máquina tão poderosa quanto o cérebro. Prova disso veio em julho, quando foram divulgadas as aventuras de Matthew Nagle, um americano que ficou paralítico em uma briga em 2001. Três anos depois, cientistas da Universidade Brown, EUA, e de 4 outras instituições implantaram eletrodos na parte do cérebro dele responsável pelos movimentos dos braços e registraram os disparos de mais de 100 neurônios. Enviados a um computador, esses sinais permitiram que ele controlasse um cursor em uma tela, abrisse e-mails, jogasse videogames e comandasse um braço robótico. Somente com o pensamento, Nagle conseguiu mover objetos.

Ler pensamentos

Um macaco em um laboratório da Universidade de Parma, na Itália, jamais imaginaria que faria parte de uma das maiores descobertas da ciência quando, 15 anos atrás, descansava com eletrodos implantados no cérebro. Os fios estavam conectados a neurônios que disparavam quando ele fazia movimentos. Por exemplo, se o macaco levantava um objeto, um neurônio começava a funcionar. Até que, despretensiosamente, um cientista levantou um objeto perto do simpático primata. E, para surpresa de todos, exatamente o mesmo neurônio que disparava quando o próprio macaco fazia a ação começou a funcionar. Em alguns casos, bastava o som dessa ação para acionar a célula. Ou seja, era como se a mente do macaquinho simulasse tudo o que os outros fizessem ao redor. Essa tendência para imitar tudo fez com que, em 1996, ao publicarem a descoberta, os cientistas italianos batizassem essas células de “neurônios-espelho”.

Ampliar seus poderes

Um dos avanços tem um nome estiloso: estimulação magnética transcraniana de repetição (EMTr). É uma técnica que permite estimular, inibir e modelar circuitos específicos do cérebro. Trata-se de um ímã fortíssimo – tão forte quando o de um aparelho de ressonância magnética – focado em partes específicas do córtex e aplicado em flashes de apenas 0,2 milésimos de segundo. Emitir menos de um pulso por segundo inibe a região do cérebro sobre a qual ele é direcionado. Dois ou 3 por segundo estimulam. E centenas por segundo fazem a pessoa entrar em convulsão.

Mas, dentro dos parâmetros seguros, a máquina faz proezas. “Nós conseguimos usar a EMTr para estimular uma parte do córtex e aliviar a depressão. Também usamos para acelerar o efeito de antidepressivos: em vez de um mês, o remédio apresenta resultados em apenas uma semana”, diz o psiquiatra Marco Antonio Marcolin, do Hospital das Clínicas, em São Paulo. Ele é um dos pioneiros da técnica: seu laboratório também conseguiu o feito de puxar o freio de áreas do cérebro que fazem alguns pacientes sentir dor crônica ou ter alucinações auditivas. Entre as possibilidades da EMTr também está estimular a recuperação em derrames, fazer pessoas parar de fumar, atenuar transtorno de déficit de atenção ou até regular o apetite. A grande vantagem é que a técnica não requer cirurgias nem anestesias e traz resultados que podem se prolongar por meses. Além disso, tem poucos efeitos colaterais – e o mais interessante é que, entre eles, pode estar um aumento da memória.

Leia o artigo completo - Aqui
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A Revolução do Cérebro

Saturday, September 8, 2012

Stockholm com Charlie Caper e Erik Rosales

Friday, September 7, 2012

A associação de sentimentos a diferentes características tonais parte de nossa percepção da fala



Tente buscar na memória uma melodia que é capaz de mudar seu humor – é muito provável que a distância entre as notas seja a grande responsável pelas emoções despertadas, segundo estudo publicado na Plos One. O neurocientista Daniel Bowling, da Universidade Duke, analisou os intervalos, ou distâncias entre as notas, em melodias de música clássica ocidental e de ragas indianos e descobriu que, nos dois tipos de música, o tamanho do intervalo médio é menor em melodias associadas à tristeza e maior em melodias ligadas à alegria.

Bowling cita como exemplo dessa variação a Sonata ao Luar, um clássico do compositor alemão Ludwig van Beethoven. A melodia da primeira parte da peça, que envolve um pequeno conjunto de notas, evoca melancolia para a grande maioria dos voluntários que a ouvem. Já a segunda parte, mais alegre, compreende intervalos maiores entre as notas. Segundo o neurocientista, a música imita os padrões naturais de nosso instrumento mais primitivo: a voz. Para testar essa teoria, ele gravou 40 pessoas falando – metade delas em inglês e o restante em tâmil, um dialeto indiano. Ele observou que as emoções eram relacionadas a padrões melódicos semelhantes: quanto mais monótona a execução da fala, mais triste ela era considerada. “A associação de emoções a diferentes características tonais partiu de nossa percepção da fala”, diz Bowling.

Artigo Original: Revista Mente e Cérebro

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Emoções transparecem da mesma forma na música e na voz

Thursday, September 6, 2012

Richard Osterlind - Phantom Knife

Wednesday, September 5, 2012

Cientistas da NASA voltaram sua atenção dos mistérios do cosmos para uma área mais esotérica de pesquisa: o que acontece quando você droga uma aranha.


Os experimentos mostraram que as aranhas comuns de casa giram suas teias de maneiras diferentes de acordo com a droga psicotrópica que foi aplicada. Aranhas sobre o efeito da maconha faz uma estrutura razoável na fiação das teias, mas pareceu perder a concentração sobre a meio. Aquelas que foram drogadas com Benzedrine ganharam "entusiasmo" na velocidade em girar suas teias , mas, aparentemente, sem muito planejamento, deixando grandes buracos", segundo a revista New Scientist.

A cafeína, uma das drogas mais comuns consumidas pelos britânicos em refrigerantes, chá, e café, faz as aranhas incapazes de girar mais do que alguns fios amarrados juntos de forma aleatória. Com hidrato de cloral (cloral hydrat), um ingrediente comum em de pílulas para dormir, as aranhas "cairam fora antes mesmo de começar".

Cientistas da Nasa acreditam que a pesquisa demonstra que as teias de aranhas podem ser usados ​​para testar medicamentos porque quanto mais tóxico o químico, mais deformado fica a teia.


Os cientistas acreditam que seu trabalho anterior sobre o geometria de cristais irá ajudá-los a elaborar programas de computador, que pode analisar o objetivo de estrutura da teia, a fim de prever a toxicidade de novos medicamentos. "Parece que uma das medidas mais significativas da toxicidade é uma diminuição, em comparação com uma rede normal, entre o número de lados completadas (de uma teia): quanto maior a toxicidade, mais lados a aranha não completa", dizem os cientistas.

Paulo Hillard, especialista em aranhas  do Museu de História Natural de Londres, disse que os investigadores descobriram pela primeira vez os efeitos das drogas psicotrópicas sobre aranhas durante experimentos no final da década de 1960. Os pesquisadores alimentaram com cafeína as aranhas na esperança de que terminassem suas teias no final da noite, em vez de madrugada. O resultado foi teias mais excêntricas em vez de fiação como as anteriores, disse ele.

Artigo original da pesquisa
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Nasa, Drogas e Aranhas

Tuesday, September 4, 2012

Looch é um mentalista com um estilo clássico britânico. Ele é muito elogiado no meio por suas idéias.

Aqui vai um vídeo com seu efeito chamado "Influence".


Veja também:

Nicholas Kin - O Gosto do Desejo
Graham Jolley - Mentalista
Derren Brown - Subliminal Advertising
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Looch - Influence

Monday, September 3, 2012

Em um post anterior (este aqui) escrevi uma lista de livros correlacionados com o Mentalismo. Muita gente ficou me pedindo uma lista dos diretamente relacionados com a Arte. Fiz aqui a minha relação dos 5 melhores.

Linguagem Corporal:


A Linguagem das Emoções, Paul Ekman - É o melhor dos livros deste autor, e o único traduzido até o momento para o Português. Ele foi o consultor e sua vida foi inspiração para o protagonista da série Lie to Me. Preciso dizer mais?


What Every Body is Saying, Joe Navarro - Dos muitos livros sobre este assunto, este é o melhor. Escrito por um Agente do FBI aposentado, Joe apresenta uma consistente teoria para seus exemplos (um problema grave em outros livros sobre este assunto).

Hipnose:


Psicologia, Hipnose e Subjetividade, Maurício Neubern - Este é o melhor e mais completo livro de hipnose que eu já li (incluindo os muitos estrangeiros). É um livro que não foca na prática (que é só o que encontramos por aí), mas ele é antes de tudo, um livro sobre a história da hipnose.

Correlacionados: Não é possível falar em Mentalismo sem falar nas crenças que seus fundadores aproveitaram para construir suas rotinas. Dos muitos livros sobre o assunto, acho que não dá para ficar sem esses 2 abaixo.


O Mundo Assombrado pelos Demônios, Carl Sagan - Nesta obra, Carl Sagan, preocupado com as explicações pseudocientíficas e místicas que ocupam os espaços dos meios de comunicação, reafirma o poder positivo e benéfico da ciência e da tecnologia para tentar iluminar os dias e recuperar os valores da racionalidade. O autor aborda à falsa ciência, às concepções excêntricas e os irracionalismos que são acompanhados por lembranças de sua infância.


Paranormality, Richard Wiseman - O psicólogo Richard Wiseman desvenda a ciência sobre nossas crenças na paranormalidade. O autor nos leva a uma viagem de tirar o fôlego das verdades simples por trás das diárias afirmações extraordinárias, e ao longo do caminho, nos mostra algumas coisas realmente notáveis ​​sobre a forma como nossos cérebros funcionam.
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